A epidemia de overdose de drogas nos Estados Unidos atingiu números alarmantes em 2022, com aproximadamente 110 mil mortes registradas

Em um cenário alarmante, os Estados Unidos enfrentam uma crise sem precedentes em relação às mortes por overdose de drogas. Os dados mais recentes revelam que, somente em 2022, aproximadamente 110 mil pessoas perderam suas vidas devido ao consumo excessivo de substâncias entorpecentes. Esse número ultrapassa o recorde anterior de 109 mil óbitos registrado em 2021, demonstrando a crescente gravidade do problema.

O número de vítimas fatais de overdose de drogas nos Estados Unidos supera a soma das mortes por arma de fogo e acidentes de trânsito, o que evidencia a dimensão e urgência dessa questão. Ao analisar os dados, constata-se que mais de dois terços desses falecimentos estiveram relacionados ao uso de opióides sintéticos, drogas desenvolvidas em laboratório que possuem efeitos analgésicos e hipnóticos.

O grande protagonista dessa triste história é o fentanil, um opióide sintético amplamente utilizado no tratamento da dor crônica. Esse medicamento foi responsável por mais da metade das mortes por overdose nos Estados Unidos. Em seguida, destacam-se a metanfetamina, a cocaína e os opioides naturais, como a heroína e a morfina.

A gravidade da situação fica evidente quando se compreende a potência do fentanil em relação a outras drogas. Essa substância é 50 vezes mais poderosa que a heroína e 100 vezes mais que a morfina, o que a torna extremamente perigosa e letal em pequenas doses.

E no Brasil?

Infelizmente, em março deste ano, uma operação policial realizada na cidade de Cariacica, Espírito Santo, resultou na apreensão do fentanil pela primeira vez no Brasil.

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